terça-feira, 30 de setembro de 2008

Poetas não dormem.



Sereníssima

"Te amo" vale nada quando não estás por perto,
Meus erros, terríveis, sem teu perdão finjo-me certo,
Da frieza da minha alma, ao fogo do teu coração,
Sinto-me teu corpo, tua alma, namorados-irmãos.


Tens de mim o respeito que é dado a um pai,
Elogios guardados pelo ego do teu sorriso,
Far-se-á da minha alma eterno berço,
Ao embalo que é dado ao teu delírio.


Tudo é cedo quando avistamos o futuro,
O moinho do passado traz amargura,
O presente iminente é a eterna manhã,
Que surge por trás das outras fulguras.


Faço da minha vida toda uma eterna emoção,
Para que em meu epitáfio mostre elogios,
Saudades, versos delicados da doce canção,
Sereníssimos da cor do teu sorriso. (Thiago Rangel)