segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Tristes Pétalas
Últimos momentos
Ah!tão rápido passa a vida,
Quão foge o caminho da felicidade,
Uma vida ás vezes tão perdida,
Por todas as formas de mediocridade.
Dar-te-ei todo meu apreço,
Se assim quiseres me esquecer,
Trata de lembrar d'outro endereço,
Esquece o meu, deixa-me crescer!
Certamente um dia há de me encontrar,
Eu, por ventura, estarei a tua espera,
Tentarei novamente a viagem retardar,
Pedirei, ao menos, o último beijo dela.
Sou protagonista da minha história,
Pode não ser delas a mais ferida,
Nem carrego tantas coisas na memória,
Mas única na qual findo a minha vida.
Fui o malefício daquilo que se encerra,
Vítima e morador de um mundo trágico,
Onde o homem tudo toca, tudo quebra,
Construindo os pilares do próprio fracasso. (Thiago Rangel)
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Teoria do Caos
Prenúncio da morte
Horríveis são as flores
Que não soltam seus venenos ao vento,
Tornando todos vitimas de seu contentamento,
Porque não morres, óh exorbitante beleza preeminente...?
Levando consigo todo prenúncio de ilusão errônea,
E com ele irei,
Sempre!
Como um algoz de lindas borboletas, que as driblam,
Levando uma beleza triste,
Mas ainda beleza, triste e amarga,
Que tarda, como elas, um nascer e morrer,
De tantas 24 horas que negam-se a formar nada,
Pouco tempo para mostrar a real beleza,
Voa borboleta!
E com ela irei,
Sempre. ( Thiago RangeL )
Consegue imaginar que a borboleta pode ser você?
sábado, 4 de agosto de 2007
A Infância, a Arte e o Circo
O Circo
Ao trapezista muitas palmas,
Aos palhaços,seus troféus,
E não esqueçamos as falas,
Daqueles que não tiram seus chapéus
Suma, reapareça
Apenas olhe aos lados.
Minha cartola, sua cabeça
E um novo truque no tablado
Senhoras e senhores,
São das lonas belos mestres,
Se fazem bobos sonhadores,
Abrindo seus sorrisos, por baixo das vestes.
Crianças infames de um mundo aloucado,
Montem barracas, retirem os sapatos,
Pois olhem pra cima, lá sempre no alto
Abram as cortinas, começou o espetáculo. (Thiago Rangel)
Olá, =D
queria deixar aqui registrado os agradecimentos à Café com Creme, Prosa Perdida e também à "O Circo" pelas indicações oferecidas, eis os selos:
Indicado por "O Circo" para:
e......
Indicado por Café com Creme para:
Indicado por Prosa Perdida para:
O prêmio foi criado pelo Mike do Ordinary Folk. Este prêmio é uma tentativa de reunir os blogs que são adeptos aos relacionamentos "inter-blogs" fazendo um esforço para ser parte de uma conversação e não apenas de um monólogo.Antes das regras, vale aqui uma definição de SCHMOOZE, vocês não vão encontrar facilmente o termo em algum dicionário convencional.
Regras:
1. Se, e somente SE, você receber o "Thinking Blogger Award" ou "The Power of Schmooze Award", escreva um post indicando 5 (cinco) blogs que tem esse perfil "schmoozed" ou que tenha te "acolhido" nesta filosofia. (se não entendeu, leia a explicação no parágrafo anterior de novo).
2. Acrescente um link para o post que te indicou e um para o post do Mike, para que as pessoas possam identificar a origem deste meme.
3. Opcional: Exiba orgulhosamente o "Thinking Blogger Award" ou o "The Power of Schmooze Award" com um link para este post que você escreveu.
Meus cinco indicados são:
Café na Porta
O Circo
Aquele da Fernanda
Prosa Perdida
Confissões Involuntárias
Marcadores:
agradecimentos,
indicações =],
Selos
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Uma Mente Criminosa
Um beijo de amor
Nunca tive o amor que mereço,
Se não mereço, nem o tive mesmo assim,
Peço a todos que não tirem meu direito
De reinvidicá-lo seja eu mesmo tão ruim
Queria um beijo, um afago de mãe,
Daqueles que me mostro sempre a fim,
Mas seria eu bem quieto se não tivesse,
Pois não é do meu eu pedir assim
Mãe, se não me deste o que mereço,
Por que me pedes, se não deste tanto assim?
Vejo em ti o beijo que desejo,
A mão, o afago da tua palma sobre mim
E se nunca recebi aquele beijo,
Me vejo triste, ao me tocares pois não sei
Se o terei, ou a vontade de tê-lo agora,
Me tornará um triste, forte, talvez rei. (Thiago Rangel)
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Descaso ao Acaso
Defunctus
Tantos são os homens,
Poucos os vêem com os olhos,
Realidade atroz mede a displicência,
Regulada, inexata, pobre eminência.
Estão todos lá, olhem!
Mas nunca os olham,
Não há mais sorrisos,
Apenas riscos!
De uma vida que se foi,
Sem que a vissem indo!
E se formou daí mais uma injustiça terrena. (Thiago Rangel)
Esse pequeno poema tem uns 2 anos...e não tinha visto uma hora tão ideal quanto essa para mostrá-lo...
obrigado.
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Acordando de um Sonho Americano
Aurora
Acordei, levantei, dei três passos à porta,
Olhem amigos, está minha infância indo embora,
Nem ao menos um aviso, nada,
Fugindo de minhas memórias, ingrata.
Sinto-me outro desde então,
As lágrimas nesse momento também abandonaram-me,
Pareciam correr atrás da minha infância
Ao lembrar que sempre estiveram por perto,
A um choro ou um riso,
Escapulido ao imprevisto,
Atravessava a porta reluzente um novo eu
Entitulava-se maturidade,
Seguindo as lágrimas, corri
Atrás da minha infância, e consegui
Dela um último beijo de saudade. (Thiago RangeL)
Enfim, tudo passa.
sexta-feira, 6 de julho de 2007
A Escuridão Interior
..."é necessário o momento que estamos todos inertes, pensantes, onde colocamos à prova todos aqueles sentimentos de repúdio onde confirmamos que tudo aqui é passageiro, que estamos muito além de "nada"...
Viagem ao Sepulcro
Vejo-me a beirar últimos dias de vida
Dela nada levo muito
Uns amigos,mágoas e um amor profundo,
Tão profundo quanto meu sepulcro,
Sepulcro imundo,
Mais limpo que minha honra, ao menos
Serenos vinte e poucos anos
Destes que passam a um susto
Lembro-me quando criança, ao brincar
Levava pureza aos olhos e beleza no coração
Mas a fruta apodrece, dizia meu pai,
Às vezes nem chega a amadurecer
Ele tinha razão,
O fruto da vida secou, tardou à amadurecer,
E ao morrer?
Tentarei levar coisas bonitas que vivi
Pessoas interessantes que conheci
Ao chegar ou partir
Partirei sem deixar mágoas,
Uma viagem longa, eu espero
Mas não te perturbes, se mesmo meu coração
Podre fez que gostasses de mim, mandarei cartas...
Daquelas bonitas, felizes...por deixar esse mundo
De quem vive, e viver a morte quão feliz descansa
O morador de um túmulo, sempre a sorrir. (Thiago Rangel)
aos visitantes, frequentantes, amigos ou até mesmo filantropos,
obrigado.
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Prólogo
O Visionário
Éramos dois
Sentados numa sala escura e úmida
Não era comum estarmos ali
Um cigarro defumava-me a cabeça
Tentava escrever uma carta de amor,
Única, que demonstrasse o que significava tal sentimento
Ela me olhava, sutilmente distraída
Pela chama que ardia ao fornecer-me luz
Nunca pensei em estar acompanhado naquele momento,
Ouvia barulho de coisas caindo, choros e gritos
Mas eu não podia deter-me, faltava pouco
A pena vinha à mão esquerda e gritava ao papel
Que estaríamos mortos em algumas horas
Ela nem imaginava que as horas ja tinham passado
Assisti minha queda e da minha companhia, mas ainda consciente
Voltei a escrever e enfim terminei meu testemunho,
Morri tentando alertar-te sobre o amor enquanto ele foi a causa
Do meu perecer, guardei minha carta em um bolso sujo do meu paletó,
Um homem me estendeu a mão e disse:
Vamos gabriel, você terminou seu destino,
Criei asas e voei. (Thiago RaNGeL)
Sempre escrevi, por muito tempo não dava valor e perdi meus poemas, não diria que existem prediletos mas o misticismo me faz acreditar que cada um de nós é movido por algo que, às vezes, nos leva a lugares distantes e até nos afeta mostrando-nos, o que há para dizer àquele momento.
obrigado.
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