terça-feira, 30 de setembro de 2008

Poetas não dormem.



Sereníssima

"Te amo" vale nada quando não estás por perto,
Meus erros, terríveis, sem teu perdão finjo-me certo,
Da frieza da minha alma, ao fogo do teu coração,
Sinto-me teu corpo, tua alma, namorados-irmãos.


Tens de mim o respeito que é dado a um pai,
Elogios guardados pelo ego do teu sorriso,
Far-se-á da minha alma eterno berço,
Ao embalo que é dado ao teu delírio.


Tudo é cedo quando avistamos o futuro,
O moinho do passado traz amargura,
O presente iminente é a eterna manhã,
Que surge por trás das outras fulguras.


Faço da minha vida toda uma eterna emoção,
Para que em meu epitáfio mostre elogios,
Saudades, versos delicados da doce canção,
Sereníssimos da cor do teu sorriso. (Thiago Rangel)

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Tristes Pétalas


Últimos momentos

Ah!tão rápido passa a vida,
Quão foge o caminho da felicidade,
Uma vida ás vezes tão perdida,
Por todas as formas de mediocridade.

Dar-te-ei todo meu apreço,
Se assim quiseres me esquecer,
Trata de lembrar d'outro endereço,
Esquece o meu, deixa-me crescer!

Certamente um dia há de me encontrar,
Eu, por ventura, estarei a tua espera,
Tentarei novamente a viagem retardar,
Pedirei, ao menos, o último beijo dela.

Sou protagonista da minha história,
Pode não ser delas a mais ferida,
Nem carrego tantas coisas na memória,
Mas única na qual findo a minha vida.

Fui o malefício daquilo que se encerra,
Vítima e morador de um mundo trágico,
Onde o homem tudo toca, tudo quebra,
Construindo os pilares do próprio fracasso. (Thiago Rangel)

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Teoria do Caos



Prenúncio da morte

Horríveis são as flores
Que não soltam seus venenos ao vento,
Tornando todos vitimas de seu contentamento,
Porque não morres, óh exorbitante beleza preeminente...?
Levando consigo todo prenúncio de ilusão errônea,
E com ele irei,
Sempre!
Como um algoz de lindas borboletas, que as driblam,
Levando uma beleza triste,
Mas ainda beleza, triste e amarga,
Que tarda, como elas, um nascer e morrer,
De tantas 24 horas que negam-se a formar nada,
Pouco tempo para mostrar a real beleza,
Voa borboleta!
E com ela irei,
Sempre. ( Thiago RangeL )



Consegue imaginar que a borboleta pode ser você?

sábado, 4 de agosto de 2007

A Infância, a Arte e o Circo






O Circo


Ao trapezista muitas palmas,
Aos palhaços,seus troféus,
E não esqueçamos as falas,
Daqueles que não tiram seus chapéus

Suma, reapareça
Apenas olhe aos lados.
Minha cartola, sua cabeça
E um novo truque no tablado

Senhoras e senhores,
São das lonas belos mestres,
Se fazem bobos sonhadores,
Abrindo seus sorrisos, por baixo das vestes.

Crianças infames de um mundo aloucado,
Montem barracas, retirem os sapatos,
Pois olhem pra cima, lá sempre no alto
Abram as cortinas, começou o espetáculo. (Thiago Rangel)



Olá,   =D

queria deixar aqui registrado os agradecimentos à 
Café com Creme, Prosa Perdida e também à "O Circo" pelas indicações oferecidas, eis os selos:


Indicado por 
"O Circo"
 para:




e......





Indicado por 
Café com Creme para:






Indicado por
Prosa Perdida para:





O prêmio foi criado pelo Mike do Ordinary Folk. Este prêmio é uma tentativa de reunir os blogs que são adeptos aos relacionamentos "inter-blogs" fazendo um esforço para ser parte de uma conversação e não apenas de um monólogo.Antes das regras, vale aqui uma definição de SCHMOOZE, vocês não vão encontrar facilmente o termo em algum dicionário convencional.
Regras:
1. Se, e somente SE, você receber o "Thinking Blogger Award" ou "The Power of Schmooze Award", escreva um post indicando 5 (cinco) blogs que tem esse perfil "schmoozed" ou que tenha te "acolhido" nesta filosofia. (se não entendeu, leia a explicação no parágrafo anterior de novo).
2. Acrescente um link para o post que te indicou e um para o post do Mike, para que as pessoas possam identificar a origem deste meme.
3. Opcional: Exiba orgulhosamente o "Thinking Blogger Award" ou o "The Power of Schmooze Award" com um link para este post que você escreveu.

Meus cinco indicados são:


Café na Porta

O Circo

Aquele da Fernanda

Prosa Perdida

Confissões Involuntárias










segunda-feira, 23 de julho de 2007

Uma Mente Criminosa


Um beijo de amor



Nunca tive o amor que mereço,
Se não mereço, nem o tive mesmo assim,
Peço a todos que não tirem meu direito
De reinvidicá-lo seja eu mesmo tão ruim

Queria um beijo, um afago de mãe,
Daqueles que me mostro sempre a fim,
Mas seria eu bem quieto se não tivesse,
Pois não é do meu eu pedir assim

Mãe, se não me deste o que mereço,
Por que me pedes, se não deste tanto assim?
Vejo em ti o beijo que desejo,
A mão, o afago da tua palma sobre mim

E se nunca recebi aquele beijo,
Me vejo triste, ao me tocares pois não sei
Se o terei, ou a vontade de tê-lo agora,
Me tornará um triste, forte, talvez rei. (Thiago Rangel)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Descaso ao Acaso


Defunctus

Tantos são os homens,
Poucos os vêem com os olhos,
Realidade atroz mede a displicência,
Regulada, inexata, pobre eminência.
Estão todos lá, olhem!
Mas nunca os olham,
Não há mais sorrisos,
Apenas riscos!
De uma vida que se foi,
Sem que a vissem indo!
E se formou daí mais uma injustiça terrena. (Thiago Rangel)


Esse pequeno poema tem uns 2 anos...e não tinha visto uma hora tão ideal quanto essa para mostrá-lo...


obrigado.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Acordando de um Sonho Americano


Aurora

Acordei, levantei, dei três passos à porta,
Olhem amigos, está minha infância indo embora,
Nem ao menos um aviso, nada,
Fugindo de minhas memórias, ingrata.
Sinto-me outro desde então,
As lágrimas nesse momento também abandonaram-me,
Pareciam correr atrás da minha infância
Ao lembrar que sempre estiveram por perto,
A um choro ou um riso,
Escapulido ao imprevisto,
Atravessava a porta reluzente um novo eu
Entitulava-se maturidade,
Seguindo as lágrimas, corri
Atrás da minha infância, e consegui
Dela um último beijo de saudade. (Thiago RangeL)



Enfim, tudo passa.